sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Esperança encardida 2


O que surgiu fora de mim, tudo que é sinônimo de estrada.
Só percebe os segundos quando eles se vão.
Um veneno que me guia uma nova onda um novo momento.
É o preço de apostar no impossível.

Aqui estamos, os jovens e nosso peso no ombro, bato em cada porta
No meu caminho empoeirado, sem ninguém ousar vagar comigo no
Deserto que é meu coração. No infame barulho de meus pés na poeira
Deixo meus passos sujos, pra que olhar pra traz?

O motivo do sorriso se transformou em motivo de choro e em todo o
Meu tempo penso que nas montanhas é que estão as respostas.
Abandonei meus lamentos em algum lugar da estrada e fora desse
Curso que é breve tive um segundo de calmaria.

Tive que ir, deixando meu gosto na boca de alguém, talvez chorando
Eu possa alimentar um pouco dessa terra seca. É o fim do meu tempo
Todo dia. Conto sempre com as esperança de um fim, porque se tudo
que tenho se tornou encardido é de saber que um dia tudo se vai.

3 comentários:

Maaaai disse...

Enquanto leio seus textos viajo no mundo das minhas escritas, é engraçaod, mas ler aqui me inspira! Quando publicar seu livro, me convida pra estréia? Me vende um autografado? =DDDD

Maaaai disse...

Hugo, se tá sumido homê.. Tá td bão??? Opa é nóis ake, trata de atualizá poxa HAuhAuhAuhA Se cuida hein^^ Bjão

Thuany Freitas disse...

Oi.. acho que ainda não postei nenhum comentário aqui, bem, você sempre me surpreende com seus textos, são realmente muito bons! Será sempre um ótimo escritor Hugo, me orgulho disso... fica bem... bjão!
"Esperança Encardida" é um bom título!