sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O OCO


Hoje dei adeus aos céus
Esse oco aqui sentido parece
O eco de uma alma que foi vendida
O vazio do que não existe mais

Hoje sou poeira
Sou talvez um rastro da lembrança de alguém
Algo que não se encaixa mais
Que não faz sentido que não deveria estar aqui

E assim estou como aquela velha cicatriz
Com aquela coisa que incomoda e você não sabe o que é
Como um sonho meio verdade meio mentira
Hoje sou apenas o vento que passou

Um comentário:

Thuany Freitas disse...

Vendo o oco?

=]
beijo, Hugo, "muito bonissímo" seu blog!!

=P