Quando há conheci embaixo da chuva
Ela disse que procurava fantasmas na água
E que sempre tinha um furo na memória
Eu apenas ri.
Disse que não há nada pra mim
Nessa cidade,
Nada que não seja ela
Só quero ir embora e te levar comigo.
Nunca mais posso voltar a ser o que era
Sou o fantasma que você procura na chuva
Ela ri e diz que me conhece, mas que amanhã
quando a chuva acabar não serei mais que uma sombra.
Então digo que vou indo , mas posso voltar amanhã?
Tomar mais uma dose de você?
Vamos deixar a rua e com ela nossa juventude
E os próximos dias serão os dias que não estivemos aqui.
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Um comentário:
Acho que no fundo não há nada pra nós em lugar algum. "As gentes" que são enxirdas demais e tomam o que não é delas, como se fossem.
Mas acho que podemos voltar amanhã, na cidade que não tem nada pra nós. Afinal, a gente tá só de passagem...
Sombra e pensamento? Isso é muito "Senhor dos anéis', hehe
Mas você manda muito bem...!
Pra variar! ;)
Te adoro Hugo!
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