Andou pra procurar nova paisagem
Sempre com a certeza do oásis
E o sonho se tornou uma esperança
Já a muito encardida.
Agora hastia a bandeira negra
Toda a loucura do mundo que segue
Em seu giro frenético, mais uma vez
Apago meu sorriso e não digo nada.
Sinto por não mudar, sinto por não mudar por você
Porque mesmo se me lancei em jornada impossível
É de se saber que não haverá
Gloria da chegada.
Ergui-me em cima de minhas próprias fraquezas
Mas esqueci que o vento é forte demais pra mim
E como um moinho velho que pensava que era dragão
Fui ao chão e ouvi o próprio estrondo de minha queda.
Uma nova, "vida nova", das muitas que tenho tido a cada mês
Um novo começo de abandonos, umas poucas lembranças de porres
Essa é mais uma semana de promessas desfeitas
E planos esquecidos.
De mim não espero nada, e ninguém espera por mim
É o entardecer dessa vida, é o medo da noite chegar
Sou agora uma rotina de paisagem da ida e volta pro trabalho
Que passa que passa que passa que passa...
3 comentários:
Nem sei o que dizer, por todos os textos seus que já li, este com certeza é o que mais me cofunde.. mas é o que mais vejo beleza na dicção e ligação das palavras, das idéias nelas contidas!
Mas cada um interpreta de um jeito não é mesmo?
Abraço grande a você!
Acho que estamos num período de eterna confusão, mesntas embaraçadas, conflitos das palavras, de idéias, de ideiais...
Pelo q me parece, é um momento para todos, será?
Quem sou eu para definir por alguém? Não defino nem por mim... Não é?
Ah Grande Hugo, a fã dos seus textos não poderia faltar aqui né? AHuhauhAuhAha^^
Hehehe com certeza! Esqueci de te avisar que tinha postado, mas vc achou assim mesmo heheh!
vlw!
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