quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Espinha


Saiu mais uma espinha no meu rosto hoje, essas espinhas que vem depois dos vinte.

Que nos mostram que por mais velhos que ficarmos vamos continuar a viver sem entender nada.

Mudança de velocidade, mudança de rumo à auto compreensão aos níveis mais caóticos. Caras más e bonitas são a unanimidade na escola, com um orgulho até os quarenta.

Nunca fiz parte desse mundo, nunca teve espaço pra mim nele. Ilusões de cada dia me fizeram ficar vivo, a verdade escancarada é o fim da linha na juventude.

Tudo do mesmo jeito e ainda pior, nada que se possa pegar com a mão e jogar pra bem longe, nada que se possa resolver nada que se possa fazer só a sensação de impotência.

Saiu mais uma espinha no meu rosto hoje, essas espinhas que vem depois dos vinte.

Que nos mostram que por mais velhos que ficarmos vamos continuar a viver sem entender nada.

As tardes já não são mais longas, os dias passam rápido no trabalho, veja sua vida na janela ou o que sobrou dela na parede.

Cada cicatriz na cara do mundo é algo belo pra mim.

2 comentários:

Maaaai disse...

"A noite no meu quarto, começo a pensar: Será que tudo que passo fará eu me tornar uma pessoa melhor? Ou apenas são todas as punições que devo pagar por ser uma mera mortal? Não sei dizer ao certo o que é, ou o que será... Confusa? Talvez! Que vida levaremos ao entender tudo que nela contém?"

Hugo, Hugo! Espinhas são coisas de adolescentes, não queira voltar a essa fase, será que valeria a pena? AhuhAuhAuHAuha^^

Distantes Sonâmbulos. disse...

Hehehe é mesmo, espinha é coisa de adolescentes, mas sempre aparece uma ou outra e acho que ainda sou meio adolescente. vlww